Dragões Vermelhos

PRÓLOGO: O INÍCIO DOS DRAGÕES

1 – O Início dos tempos

cerca de 1500 anos atrás, um cavaleiro, junto com seu dragão, estava batalhando contra um inimigo, um mago muito poderoso.
O cavaleiro não conseguia vencê-lo. Após muitos dias e muitas noites de batalha, houve um final: uma grande explosão. Os dois tinham lançado uma magia, um contra o outro, que se uniu e explodiu.
Todos pensaram que iriam morrer. A explosão foi tão grande que abrangeu todo o planeta de Grimsborith e fez uma transformação incrível nos cavaleiros. Os mesmos se fundiram com seus dragões e formaram uma nova raça: os Dragões Vermelhos.
Os Dragões Vermelhos eram seres tão poderosos que venceram facilmente qualquer tipo de mago ou soldado, incluindo o mago que lançou a magia que fundiu os dragões com os cavaleiros.
Esses seres incríveis, também chamados de “Os humanos dragões” por ter a aparência de humanos, mas maiores, cerca de 1,80m os mais baixos e 2,40m os mais altos, passaram a tentar descobrir os poderes e as limitações do novo corpo. Não morriam por velhice nem por doenças, somente uma espada ou uma magia poderia matá-los. Podiam conjurar, além das magias que já possuíam, outras de diversos elementos, muito mais poderosas. Mas, para tanto poder não ficar desbalanceado, um dragão, o mais poderoso, chamado Thorn’m, sacrificou sua vida para fazer com que cada humano dragão tenha aptidão para somente um elemento. Os Dragões aprenderiam facilmente o elemento em que tinham aptidão, mas teriam mais dificuldade em aprender outros. Assim, os humanos dragões foram se separando em tribos. Tribos onde somente havia pessoas com aptidão para determinado elemento.
Houve uma era de paz onde os dragões vermelhos zelavam pela justiça e segurança dos mais fracos. O problema é que, com o passar do tempo, foram surgindo humanos dragões maus, mais precisamente da tribo fantasma e da tribo maligna. Estes foram matando pessoas e destruindo tudo o que viam pela frente. Assim, os dragões dos outros elementos, considerados bons (fogo, água, gelo, vento, luz e raio), se juntaram para combater os dragões maus (tribos maligna e fantasma). Isso começou há cerca de 1300 anos, ou seja, 200 anos após a formação dos dragões.
A batalha perdura até hoje, onde não há um lado vencedor.



2 - A última batalha

A última batalha foi uma guerra que aconteceu há 302 anos, onde houve um confronto massacrante entre os dragões bons e os dragões maus. Os heróis de nossa história são reconhecidos a partir desta época, onde mostraram seus grandes poderes.
Dylan é um dragão com poderes malignos, o prodígio de sua tribo. Como os dragões da sua tribo, batalhou junto com o lado das trevas, imaginando que a causa dos mesmos era muito mais correta e honesta que a do lado da luz. Um fato interessante é que Dylan é o filho primogênito do líder de sua tribo, portanto, o sucessor do trono da mesma.
Aaron é um dos mais poderosos membros da tribo do fogo, por causa de sua mãe, uma das grandes mestras de sua tribo. Seu pai era um poderoso dominador da tribo fantasma. A sorte de Aaron é que ele não herdou os poderes do pai, mas os da mãe, trazendo-o ao lado do bem.
Haveria, embora os dois sequer imaginassem isso, uma grande batalha que uniria os dois, por querer um mundo justo e honesto. Parece impossível que um membro da tribo maligna, do lado das trevas, tenha um mesmo senso de justiça que um membro da tribo do fogo, do lado da luz, mas na verdade, é isso que os vai unir.



Na batalha

Chegou o dia em que as tribos da luz iriam batalhar com as tribos das trevas. Os dragões que compareceram para a batalha eram grandes dominadores, em sua maioria, e alguns não tão poderosos. Estavam em uma imensa clareira no meio da floresta. De um lado da clareira, o bem. De outro, o mal. Lobos espreitavam pelas árvores, corujas piavam. Era cerca de duas horas da manhã.
Inesperadamente, houve uma explosão. O chamado Senhor do Mal, o mais poderoso dominador das trevas, líder da tribo fantasma e um dos grandes mestres da tribo maligna utilizou um dos oito golpes proibidos. Os chamados “golpes do destino”, os mais poderosos golpes que já existiram. Havia um deles para cada elemento. O Senhor do Mal usou justamente o golpe proibido da tribo fantasma: Fantasm Azdurc. Esse golpe era tão poderoso que fez com cerca de 90% de todos os Dragões presentes na batalha virarem almas, almas perdidas e enviadas para o Castelo Azdurc, o castelo das almas. Os que eram enviados para lá, não podiam ir para o céu e deixar este universo, mas também não podiam ficar neste universo. Eram espíritos vagantes, que não pertencem a nenhum dos dois universos.
O pai de Dylan, o líder da tribo maligna foi “morto” com este golpe e o mesmo aconteceu com a mãe de Aaron. Os dois se revoltaram. Puxados por um forte senso de vingança, tentaram matar o Senhor do Mal. Eles atacaram sozinhos, um de cada vez. O inimigo de ambos os repeliu como se estivesse brincando. Então os dois se uniram para tentar usar um golpe mais forte. Novamente foram repelidos.
Parecia que não havia jeito. O Senhor do Mal reinaria sobre todas as tribos, as do bem e as do mal. Quando ele se preparou para usar o Fantasm Azdurc de novo e enviar o resto dos Dragões que se revoltaram para o nada, algo que nunca havia acontecido antes aconteceu. Os Deuses apareceram.
Embora não tenham salvado as almas do Castelo Azdurc, fizeram algo inacreditável. Como não podiam interferir com sua magia, atacando e matando qualquer um, os Deuses liberaram a 2ª forma de Aaron e Dylan. A 2ª forma era um poder incrível que transformava um Dragão Vermelho em um ser mais parecido com os Dragões e aumentava o poder do utilizador em no mínimo 10 vezes.
Os dois, agora quase invencíveis por causa da 2ª forma, utilizaram seus golpes mais poderosos, “Cham des Negrum Mortales” e “Fogs Temporales” e os fundiram, formando um dos oito golpes proibidos, o que só seria possível se os dois estivessem na 2ª forma. O “Azul Extan”, o mais poderoso golpe da luz. Era uma grande bola de energia azul. Esta apareceu e se atirou com a velocidade de um raio contra o Senhor do Mal, que tentou se defender um uma barreira fantasma, sem sucesso. O golpe que o acertou foi tão poderoso que seu corpo foi quase completamente destruído. O que Dylan e Aaron não imaginavam era que o pouco que sobrou do Invencível¹ era o suficiente para fazer com que ele se recuperasse. Agora o Senhor do Mal somente esperava sua recuperação para poder atacar novamente e se vingar dos dois. Mas Dylan e Aaron acreditavam que o Senhor do Mal pudesse voltar e, por isso, começaram a treinar muito para alcançar novamente a 2ª forma que os Deuses levaram de volta ou quem sabe até mais poder.





¹: O Senhor do Mal também era chamado de “O Invencível”.