Ato I - Wade & Jamilo

Jamilo descansava aos arredores de Carvahall, apoiado em um árvore, quando ouviu passos se aproximando. Fica preparado para atacar algum animal que surgisse por ali, porém um rapaz pálido com roupas estranhas que surge do meio da floresta, seu nome era Wade.

Um rápido olhar ao seu rosto lhe aparentava ser um espectro. Mas eram apenas especulações...

Os dois ficaram se observando por algum tempo. Jamilo não sabia o que fazer, o que um estranho como aquele fazia em Carvahall?!

Antes que pudessem tomar alguma decisão, ouviu-se um grito vindo das entradas da cidade.
A criança e o rapaz pálido correram em direção ao som.
Dois saqueadores batiam em uma mulher que passava por ali.

- Vamos velha! Dê-nos esta sacola! - Dizia um deles.
- Não! Por favor! É tudo o que tenho! - A mulher implorava caidas de joelhos, agarrando-se à saca que segurava nos braços.
O outro homem deu-lhe um tapa na cara, fazendo-a cair no chão e soltar sua mercadoria.
- Não discuta conosco sua velha! - O homem cuspiu em cima da mulher que estava jogada ao chão.

Jamilo e Wade estavam à poucos metros assistindo a cena. Parecia que os saqueadores não havia percebido suas presenças.


Guia do tutor: Tomem a decisão que quiserem. O recomendavel é ajudar a senhora.

- Ei vocês! Sabiam que não é muito educado atacar alguem mais fraco que vocês? - disse Jamilo enquanto corria para dar uma voadora na nuca de um dos ladrões - Desculpe por essa falta de educação. - Jamilo já se preparava para os possíveis contra-ataques.

Wade ergueu sua sobrancelha levemente prateada de forma cética. Ele inclinou a cabeça com um sorriso debochado na cara.

- Incrível! - falou para si mesmo, enquanto observava uma mulher gritando desesperada para os dois ladrões que tentavam pegar sua sacola. Ele apoiou seu punho fechado no queixo, como se filosofasse. - "Saqueadores de mulheres indefesas". Quanta falta de imaginação!

Virando a cabeça para o lado, ele deu de cara com o garoto que tinha avistado ao chegar próximo de Carvahall. Seu sorriso se ampliou ao lembrar-se da cara de surpresa que ele fizera ao vê-lo. Porém, algo na postura do garoto indicava que ele talvez não fosse apenas um moleque como tantos outros.

"Ah, bem. Como se eu ligasse pra isso", ele já estava pronto para girar nos calcanhares e ir embora quando foi tomado por um pressentimento ruim.

Retornando para o lugar em que estava, pode ver quando o menino se preparou para dar uma voadora em um dos ladrões.

- Hum, melhor eu ir antes que a diversão acabe.

Sem pressa, Wade tirou sua camisa folgada para facilitar seus movimentos, e colocou-a em um galho alto de uma árvore. Ele estalou o pescoço e começou a caminhar na direção do outro saqueador, visando chegar por trás dele e acertar um chute bem no meio das suas costas, lançando-o no chão.

- Hum? - Um dos homens virou-se ao ouvir a voz de Wade. Um pirralho corria em sua direção, mas antes que pudesse criar alguma reação o garoto chutara-lhe a cara, fazendo-o cair ao chão e largar a saca que segurava.

- Mas o que é isso?! Moleque insolente! - O outro homem gritou ao ver o que estava acontecendo e ia se aproximando de Jamilo.

À alguns metros, pronto para agarra-lo, o rapaz é impedido por Wade, que mete-lhe um chute nas costas fazendo-o cair no chão e se contorcer, parecia ter deslocado a coluna. O homem gritava de dor enquanto o outro se levantava do golpe de Jamilo.

- Inferno! - Sua voz aparentava desespero, olhou brevemente para Jamilo e Wade com olhos insânos. Ele tentou agarrar a saca no chão e sair correndo, abandonando os garotos e seu companheiro que se contorcia ao chão.

"O garoto é forte", pensou ao ver o ladrão cair graças ao chute na cara que Jamilo lhe dera. "Vamos ver se eu também tenho sorte".

Unindo toda a sua força no pé direito, ele virou o corpo ligeiramente de lado e acertou um chute nas costas do homem que pretendia agarrar Jamilo. Quando viu, o saqueador estava jogado no chão se contorcendo como uma cobra ferida. Talvez tivesse tirado a coluna do sujeito do lugar, o que fez um sorriso demoníaco surgir em seus lábios.

- Na minha época, homens eram mais fortes que isso! - exclamou cuspindo na cara do homem.

Ao perceber que o segundo ladrão se erguera e estava prestes a fugir com a sacola da mulher, Wade pensou em ir atrás dele. Mas então parou e deu um tapinha no ombro do garoto.

- Esse é seu, filho. Faça bom proveito dele.

"Tsc!"

Jamilo correu para dar um soco no queixo do outro que estava prestes a fugir.

- Vamos! Por favor, não deixe que ele fuja com aquela saca! - Gritava a velha enquanto se levantava.

Jamilo correu atrás do homem enquanto Wade apenas assistia a cena.
Quando estava próximo dele, o garoto tenta dar um soco no homem, mas este era rápido demais, fazendo a criança tropeçar e cair no chão.
O ladrão ganhou distancia e já estava a vários metros na frente.

- NÃO! - Gritou a velha vendo a cena, aproximou-se de Wade, segurou em seu braço e disse-lhe: - Não deixe aquele homem fugir! Se conseguir recuperar minha saca eu prometo que lhes darei uma recompensa! - Depois gritou para Jamilo. - VAMOS CRIANÇA! LEVANTE-SE, VOCÊ AINDA CONSEGUE ALCANÇA-LO!

O homem já estava próximo à floresta.

Jamilo se levantou e foi correndo à toda sua velocidade para dar uma "voadora" nele.

Wade olhou para a mulher com cara de pouco caso quando ela agarrou seu braço e lhe pediu para ir atrás do ladrão. Porém, quando ela tocou no assunto "recompensa", os olhos azuis-gelo dele ganharam um brilho diferente e ele segurou-a firmemente pelos ombros, sussurrando rapidamente:

- Melhor que esteja falando a verdade, senão...

Então disparou como uma flecha na direção em que o ladrão e Jamilo corriam, tão rápido que era apenas um vulto branco e preto.

Ele ultrapassou a ambos e escondeu-se atrás de algumas árvores, de forma que se Jamilo precisasse de ajuda, ele saltaria em cima do homem imobilizando-o no chão com as mãos presas nas costas e bateria com sua cabeça no chão, não para matá-lo, mas fazê-lo desmaiar.

Jamilo consegue alcançar o ladrão, e pula mirando-lhe um chute nas costas. O mesmo instante, Wade aparece no meio das árvores e pula para cima do homem.

O impacto de Jamilo em sua bacia e Wade em seu pescoço causou uma grande contusão no homem: sua coluna se deslocara completamente, e seu pescoço quebrara de forma violenta, causando um rasgo em sua pele e fazendo o sangue jorrar nas vestes de Wade.

Sem nenhum suspiro ou grito, o corpo do homem cai em cima de Jamilo. Estava morto.

A mulher corre em direção aos dois garotos e o cadáver.

- Oh Deuses! Ele está morto! - Exclamou ao ver o corpo no chão. A velha abaixou a cabeça e disse em voz baixa para si mesma: - Não precisava disso...

A saca que o homem roubara ainda estava em suas mãos, como se ele preferisse morrer ao solta-la. A senhora aproximou-se do cadáver e retirou-a dali.

- Bom... muito obrigada meus jovens. Como prometido, irei lhes recompensar. Acompanhem-me por favor. - A mulher seguiu em direção à cidade.
Sua casa era logo na entrada, uma humilde construção de madeira espremida entre duas longas casas de pedra, ela entrou, seguida dos dois rapazes.

Assim como o lado de fora, a casa era muito simples, apenas um andar, moveis rusticos e empoeirados. A velha deixou a saca em cima de um banco de madeira, e entrou por uma portinha que parecia levar ao porão.

- Esperem aqui. - Disse ela enquanto descia as escadas lentamente.

Estavam apenas Jamilo, Wade e a tão-mistériosa-saca em cima do banco ao lado deles naquele pequeno aposento.

Wade olhou para o corpo do homem morto e depois olhou para Jamilo. Um sorriso esquisito repousava em seus lábios. Ele tirou o corpo do homem de cima do menino e jogou-o sem hesitação na direção das árvores. Depois, ofereceu a mão para ajudá-lo a se levantar.

A mulher disse para que eles a seguissem até sua casa onde entregaria a recompensa, e ambos a seguiram. Antes, porém, Wade retornou para a árvore em que tinha deixado sua camisa e vestiu-a.

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"Será que o menino está bem?", Wade perguntava a si mesmo, já na casa da mulher.

Haviam acabado de matar um homem afinal de contas, e o sangue da vítima agora sujava suas roupas. O garoto não tinha cara de quem estava acostumado a ver pessoas morrer, muito menos matar, mas Wade aprendera com o tempo que não se julgava ninguém pelas aparências.

Recostando-se na parede da casa da mulher desconhecida, enquanto esta não retornava e tentando não pensar nas manchas de sangue em sua calça ele disse:

- E então, como é o seu nome, filho?

"E... Eu ma-matei..... DENOVO!!!"

Jamilo estava mesmo abalado com aquilo, afinal, ele tinha apenas 12 anos.
Ele ficou com olhos frios pelo resto do dia - estava tentando não pensar no que fizera.
Quando ouviu a pergunta de Wade, disse automaticamente:

- Meu nome é Jamilo.... - e depois completou com um sorriso - E eu vou ser o melhor dos guerreiros!

"Está em estado de choque", Wade concluiu quando o menino proferiu a primeira frase. Mas quando chegou na segunda... fez de tudo para não sorrir, só que a tentativa foi falha e pela primeira vez em muitos anos, ele deu um pequeno sorriso sincero.

- Espero estar presente quando os deuses o agraciarem com a vitória sobre os seus oponentes. - disse com sinceridade, o que surpreendeu a ele próprio. - Mas não se esqueça: O grande guerreiro não é aquele que carrega a destruição em sua espada, e sim, aquele que carrega a justiça em seu coração.

Ao terminar de falar, Wade ficou mais surpreso ainda; desde quando falava coisas como aquela? Ele não tinha moral para falar de justiça, bondade ou qualquer outra coisa relacionada à virtudes, então por que raios estava dando um conselho como aquele para o menino? Nesse exato momento, uma lembrança o invadiu.

[Flashback on]
- Você é um covarde, Wade! - berrou a bela elfa de cabelos loiro-escuros.
- Pelos deuses Anne! - ele exclamou desesperado. - Deixe-me explicar!
- NÃO! Você é um covarde, é sujo e descarado! Você me traiu, Wade... Eu pensei que... nós dois...
Ela agora tentava enxugar suas lágrimas em vão.
- Não acredito que fez uma coisa como aquela comigo. Eu confiava em você. Mas pelo visto você não sabe o significado da palavra 'confiar'... - então Anne foi embora, caminhando pelas sombras, indo para longe, longe como dizia a velha canção...
[Flashback off]

Wade balançou a cabeça, como se estivesse tentando mandar a memória para alguma parte inacessível de sua mente. Seu rosto se fechou e ele cruzou os braços, sem encarar Jamilo.

"Não. Não vou machucar mais ninguém. Vou só pegar essa maldita recompensa e ir embora, talvez para Surda ou qualquer outro lugar. Não vou nem mesmo dar uma olhada mais detalhada em Carvahall, não com o risco de me apegar a esse menino, ou muito pior, ele se apegar a mim."

Vários ruídos surgem do porão, interrompendo a conversa de Wade e Jamilo.

Durante alguns segundos houve silêncio, seguido por um estrondoso estouro e um grito ensurdecedor, parecia que vinha do fundo da alma e ecoava até os ouvidos de Wade e Jamilo, fora a coisa mais terrivel que ja escutaram.

A velha aparece no meio das escadas se arrastando, assim que atravessou a porta que levava ao porão, os garotos puderam ver a cena: as pernas daquela senhora haviam sido amputadas, mas os cortes não eram normais, era todos desregulados como se algo tivesse mastigado toda aquela região, e rasgado sua carne, deixando parte do osso para fora.

Com o olhar fraco, a velha lhes diz:

- O-oh... são... são e-eles. N-não tem... - a velha solta um suspiro e tenta recuperar o fôlego - Não tem mais chance... Atr-Atrás da p-porta... - A velha estica seu braço e aponta para duas bainhas atrás da porta de entrada da casa. Ali estavam duas espadas para os garotos.

Uma garra surge da porta e agarra a velha pelos tocos de sua perna. A criatura surge: cor preta, olhos amarelos, braços extremamente longos. Sua cabeça possuia dois chifres. A velha estava dependurada de ponta cabeça e observava a reação de Jamilo e Wade, seus olhos demonstravam que sua vida estava chegando ao fim.

Sem notar a presença dos garotos, a criatura levanta a senhora até a altura do pescoço e abre a boca. Dentes afiadissimos se apresentaram numa mandibula gigantesca. Parecia que estava preste a rasgar a senhora, deixando todas suas entranhas espalhadas pela casa.

"Não. Deuses, me digam que isso não está acontecendo. NÃO!", os pensamentos jorravam furiosamente na cabeça de Wade.

Sem tirar os olhos da cena que ocorria diante dele - a senhora apontando para as bainhas e uma garra surgindo do porão -, ele agarra firmemente Jamilo pela cintura, erguendo-o mais de trinta centímetros acima do chão, enquanto tampava a sua boca para que ele não chamasse a atenção do monstro.

- Eu sei que você está maluquinho pra correr e dar uma de suas "voadoras fatais" naquela coisa, mas se pensa que eu vou deixar você morrer à toa está muito enganado! - ele sussurrou no seu ouvido.

Apanhando as espadas, Wade deu uma para Jamilo e ficou com a outra para si. Sem soltá-lo, mas ainda com a mão em sua boca, ele prosseguiu falando baixo:

- Eu nunca vi coisa parecida, porém o que quer que seja está afim de fazer uma boquinha e pretende fazer da velha a entrada, depois eu o prato principal e você a sobremesa! Isso, porém, só vai acontecer se nós deixarmos e não vamos deixar não é? Nós vamos até aquele bicho e acabar com ele. Jamilo - Wade tirou a mão da boca do menino e tornou a colocá-lo no chão, agachando-se para ficar do seu tamanho e olhá-lo nos olhos -, me prometa que se, no entanto, esse monstro começar a nos vencer, você vai me entregar sua espada e sem olhar por cima do ombro, vai correr daqui. Não pense nisso como uma fuga, como um ato covarde, mas sim de sobrevivência menino! Você vai correr e chamar ajuda, certo?

Wade levantou-se e tirou a espada da bainha, fazendo com que o raspar metálico da lâmina flutuasse no ar.

- Sinceramente - comentou em um tom divertido - tenho a ligeira impressão de que isso não vai ser necessário.

Então partiu para cima da coisa, brandindo a espada com velocidade, pronto para cortar o braço dela que erguia a senhora no ar.

"He... Eu tem uma espada bem ali e ele está pensando em voadoras!"
Jamilo adorava lutar mas tudo tinha limites... Mas Jamilo sempre queria quebrar os limites.
Quando o estranho o dera a espada e o deixou no chão e preparou-se para atacar o monstro ele disse:

- Você mesmo disse não é? "Espero estar presente quando os deuses o agraciarem com a vitória sobre os seus oponentes." Você está presente agora. - os olhos de Jamilo ferviam de adrenalina - "Mas não se esqueça: O grande guerreiro não é aquele que carrega a destruição em sua espada, e sim, aquele que carrega a justiça em seu coração." Pois eu vou arrancar o coração daquela coisa e enchê-lo de justiça!

" Eu acho que o que eu falei foi um pouco estranho.. Mas eu não ligo!"

Jamilo se preparava para atacar

- Depois você pode me dar mais uma lição de ética ou bom-senso pois agora eu vou cortar, cortar, cortar e CORTAR!!!!

E assim Jamilo foi correndo em direção ao monstro com sua espada preparando-lhe um ataque na barriga.

[off]: Meu primeiro post como Tutor! Stuart, me avise se tiver feito besteira! [off/]

A criatura virou bruscamente a cabeça na direção de Wade e Jamilo, após ouvir o som de suas espadas sendo retiradas da bainha. Ela atirou a velha contra a parede da casa de forma violenta, provavelmente quebrando a sua coluna e saltou para cima de Jamilo, que lhe parecia mais frágil e apetitoso do que Wade - o que não lhe deu chance de acertar sua barriga com a espada.

Wade estava preparado para dar-lhe um golpe no pescoço decepando sua cabeça, quando uma segunda criatura surgiu das trevas do porão e pulou na sua direção, derrubando-o com força no chão. A besta rugiu monstruosamente, exibindo seus dentes afiados, que estavam prontos para abocanhar o pescoço do rapaz. Porém, ela acabou mordendo a lâmina da espada, que o protegeu do ataque; um movimento em falso e estava tudo perdido.

Ao virar a cabeça para o lado, notou que Jamilo chutava a primeira criatura no estômago, tentando fazê-la sair de cima dele, sem obter resultado positivo. Ela estava pronta para rasgar o menino ao meio com suas garras, quando Wade teve uma idéia.

Ele colocou toda a força que tinha nas mãos, e moveu a lâmina dentro da boca da criatura, proporcionando cortes profundos até o meio de ambas as bochechas. Ao vê-la guinchar de dor e se distrair, Wade gritou:

- Jamilo! Pega! - então atirou sua própria espada para o garoto, para agarrar logo em seguida o maxilar da besta e puxá-lo para baixo. Pretendia arrancá-lo - se possível, antes que algum de seus dedos fossem arrancados.

"Só espero que dê certo", comentou mentalmente. "E que a habilidade desse garoto seja melhor com espadas do que com frases, por que pelos deuses, ele distorceu todo o sentido da minha frase de efeito..."

[off] Por que você desconsiderou meu ataquena barriga do bicho? ._. [/off]

[off]: Por que o bicho pulou em cima de você antes que você pudesse tentar acertá-lo - já corrigi o post. Vai postar a resposta ou não? Senão daqui a pouco eu vou ser obrigado a pular sua ação - o que pode te fazer apanhar feio [off/]

"Ele quer que eu faça o quê com isso?"
Jamilo não fazia a mínima idéia do que Wade queria fazer, mas ele não podia perder tempo pensando - tinha que agir logo.
Adrenalina começou a correr em suas veias (como se não estivesse antes ¬¬ ).
wade enquanto tentava
Então Jamilo partiu com sua espada em direção ao olho da criatura que estava encima de Wade enquanto tentava mover a espada na boca dela de um jeito para que ela rasgasse a mandíbula da criatura.

[off] postei =D *apanha* [/off]

Jamilo certamente havia cegado a criatura, que agora guinchava tão alto que Wade não duvidava nem um pouco que metade de Carvahall tivesse ouvido. (Perícia adquirida: Armas)

A mandíbula da besta em cima do rapaz ficou pendurada, sangue jorrando em seus cabelos e rosto brancos graças ao segundo golpe de Jamilo. Wade pôs-se de pé com um pulo, ficando do lado do garoto. (Perícia adquirida: Duas Armas)

- É hoje... - disse sarcasticamente, quando a terceira criatura surgiu. Ela era tão grande que mal conseguia passar pela porta e seu rosnado fez voar uma gosma amarelada na cara dos dois, assim como jogou longe o banquinho no qual repousava a maldita sacola da velha. Wade limpou de seu rosto o sangue e a \"baba\" da besta, comentando:
- Parece que nós irritamos a \"mamãe\", garoto...

O monstro entrou definitivamente na minúscula sala, exibindo seus dentes afiados. Sua cabeça quase batia no teto baixo da casa da mulher, e os olhos brilhavam com o desejo de vingança pelo que acontecera aos seus filhotes.

Ele estava prestes a acabar com os \"agressores\" de suas crias, quando notou a tatuagem do rosto de dragão no peito de Wade e recuou. Ele acompanhou o olhar da coisa até o rosto do dragão negro e sorridente, que agora era exibido graças à sua camisa rasgada. E seu único pensamento foi: \"Oh, droga! Agora vou ter de comprar uma camisa nova!\"

Meio segundo depois, podia-se sentir um forte cheiro de enxofre e as três criaturas tinham sumido. Não haviam sinais da senhora.

- Puxa! - ele exclamou surpreso. - Eu assustei a \"mamãe\"!

O rapaz pegou as espadas da mão de Jamilo e tornou a guardá-las em suas respectivas bainhas, prendendo uma em suas costas e a outra em seu cinto. - Isso é muito perigoso pra ficar zanzando com você por aí. Agora que me diz de tirarmos esse cuspe de monstro das roupas e bebermos um pouco de hidromel? Ou no seu caso, um copo de leite...

[off]: *toca a música \"Aleluia\"* Por pouco e tu virava comida de monstro! ¬¬ [/off]

By Stuart: Wade, não precisa editar nada não, mas só para lembrar: a perícia \"Duas Armas\" não é necessário ser adquirida no primeiro ato.

[off] [/off]

- Ei! Do quê você está falando? Aquele monstro fugiu por minha causa e você fica falando que você assustou aquele bicho?! Eu cortei a madíbula e ceguei-os enquanto você não fez nada!!

"Humpf. Que cara metido: Pegou minhas espadas [off]Você deu a do Wade pro Jamilo =D[/off] e fica achando que pode decidir o que eu vou fazer.. Mas ele está tentando apenas ser simpático.."

- Tanto faz. Este foi um dia bem agitado. Hupf.

Wade abriu um grande sorriso ao ouvir a resposta do garoto. Dando uma piscadela divertida para ele, o rapaz apontou para a tatuagem negra em seu peito pálido e magro. - Um dia você vai entender o que é isso - falou.

Então fez uma cara espantada, como se notasse algo realmente importante.

- Mas não é que você tem razão?! Você é o herói, meu belo rapaz! - ele agarrou Jamilo de repente pelas axilas e jogou-o no ar de forma brincalhona. Tornou a segurá-lo, aninhando como se fosse um bebê e apertando uma de suas bochechas cantarolou: - Que menininho corajoso, papai está muito orgulhoso de você! [off] fala sério! Essa cara IMPLORA pra apanhar [/off]

Ele colocou-o no chão, atento para não levar um chute ou soco do menino de gênio forte. "Maldição! Não tem como não gostar desse moleque!"

- Então, por que antes de ficarmos bêbados de leite quente você não me leva para sua casa onde eu possa conhecer os seus pais e ter uma conversa com eles?

Guia do tutor: Você tem total liberdade para narrar como será o caminho até a sua casa/estabelecimento do tio, assim como a aparência deles e os NPC's que estão presentes. Mas você TAMBÉM tem liberdade pra mandar o Wade se catar e largar ele na casa da velha xDD

Movido para a lixeira. Aventura terminada.